John Hunt e uma equipe de pesquisas da
Universidade de Duke, nos Estados Unidos, desenvolveram uma forma de
comprimir a imagem durante a própria captura. Para ficar um pouco mais
simples de entender, o mecanismo deixaria de comprimir o arquivo em si,
mas sim criaria uma imagem já “filtrada”, mais leve e sem perder a
qualidade.
O equipamento utiliza um tipo específico de lente e dispensa componentes mecânicos, como o obturador da máquina e até o sensor de imagem em câmeras digitais, o CCD. O sistema promete ser mais eficiente, versátil e muito mais barato do que os equipamentos atuais.
As antenas conseguem captar distintas frequências de luz, captando detalhes ainda mais nítidos da cena. De forma oposta ao sistema atual, a captação de imagens não se preocupa com o tamanho do arquivo final, mas sim em preservar o conteúdo de cada fotografia.
Para isso, os próprios pontos de cobre eliminam as frequências de luz desnecessárias para completar o conteúdo da fotografia. É essa filtragem e eliminação de informações desnecessárias que cria a compressão da foto, diretamente do sensor da câmera, sem precisar de qualquer mecanismo ou hardware para a tarefa.
Além da velocidade, o sistema permite que a captação de imagens seja mais barata e versátil. As inovações não se resumem ao mercado de câmeras digitais, já que os desenvolvedores apontam que o sistema também traria benefícios para outros equipamentos que utilizam a luz para captar imagens, como máquinas de raio x.
O projeto é bastante inovador, mas ainda não saiu da fase de protótipos feitos para os primeiros testes, por isso é impossível ter uma previsão de tempo até que o sistema possa ser comercializado.
O equipamento utiliza um tipo específico de lente e dispensa componentes mecânicos, como o obturador da máquina e até o sensor de imagem em câmeras digitais, o CCD. O sistema promete ser mais eficiente, versátil e muito mais barato do que os equipamentos atuais.
Como funciona?
O projeto cria um sensor com metamateriais semelhantes aos utilizados em pesquisas para a criação de mantos da invisibilidade, por terem propriedades especiais na forma de reação à luz. Isso é o que permite que próprio sensor seja responsável por substituir as lentes, captando as imagens.
Imagem
mostra a diferença dos sensores CCDs (A), sistema de pixel único (B) e,
por último, o novo sensor feito de metamaterial. (Fonte da imagem: Divulgação/Duke)
O sensor criado dessa forma é um tipo de laminado fino, com dezenas
de linhas formadas por quadrados de cobre. Esses pontos de cobre
funcionam como antenas e cada um é ajustado para captar diferentes ondas
de luz.As antenas conseguem captar distintas frequências de luz, captando detalhes ainda mais nítidos da cena. De forma oposta ao sistema atual, a captação de imagens não se preocupa com o tamanho do arquivo final, mas sim em preservar o conteúdo de cada fotografia.
Para isso, os próprios pontos de cobre eliminam as frequências de luz desnecessárias para completar o conteúdo da fotografia. É essa filtragem e eliminação de informações desnecessárias que cria a compressão da foto, diretamente do sensor da câmera, sem precisar de qualquer mecanismo ou hardware para a tarefa.
Vantagens do sistema
(Fonte da imagem: Reprodução/Photonics)Nos testes feitos pela equipe da Universidade de Duke, os protótipos foram capazes de capturar imagens e reconstruir as cenas em um computador de forma tão veloz que elas foram processadas e transmitidas em tempo real, sem precisar de qualquer processo específico de pós-compressão.Além da velocidade, o sistema permite que a captação de imagens seja mais barata e versátil. As inovações não se resumem ao mercado de câmeras digitais, já que os desenvolvedores apontam que o sistema também traria benefícios para outros equipamentos que utilizam a luz para captar imagens, como máquinas de raio x.
O projeto é bastante inovador, mas ainda não saiu da fase de protótipos feitos para os primeiros testes, por isso é impossível ter uma previsão de tempo até que o sistema possa ser comercializado.
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